domingo, 18 de junho de 2017

E lá vamos nós novamente!

Para ler os relatos, acesse www.benchrest.com.br





























sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Uma viagem memorável ( parte final)




Começa o ultimo relay, e nos 4 primeiros alvos Paulo Otávio acerta 4 tiros no 9. A coisa desandou, pensei. Não aguentei e fui dar uma volta. Paulo Otávio, dá um show de autocontrole e arranca um belíssimo 242-5x. Vamos ver o Stefan: pela luneta 242/243. Vamos ter que aguardar o resultado.
Saiu o resultado extraoficial. Stefan fez 243 e ficamos 1 ponto atrás da África do Sul. Caramba! Chegamos tão perto! Mas com as lições aprendidas, fomos verificar os nossos alvos. E os deles!!!

No meu alvo existia um 9 bastante duvidoso. Aí o ucraniano, Volodymir disse que deveríamos protestar, pois Benchrest é o esporte do protesto....  O Flávio pegou o formulário de protesto e preencheu, pagou a taxa de 20 dólares e entregou o protesto.

Então chega Paulo Otávio com uma foto do alvo do Stefan. Paulo Otávio me disse que aquele alvo da foto estava anotado como 10. Olhei e percebi rapidamente que era claramente um 9! Corremos para o Flávio e um novo protesto foi feito, porém aguardamos quase o fim do prazo para registrar, pois poderíamos ter algum problema nos nossos alvos e não queríamos deixar tempo para outros protestos.

A janela de protesto encerrava-se às 14:45 hs. Flávio registrou o protesto às 14:30Hs. O nosso primeiro protesto foi indeferido, por um cabelo. Uma nova comissão foi formada para analisar o segundo protesto. Richard Fernandez rapidamente entendeu do que se tratava aquele protesto, e que estava em jogo um lugar no pódio, outros capitães só perceberam mais tarde. O capitão do time sul-africano, Billy Chamberlain, já tinha ido para o bar e não acompanhou o julgamento do protesto. Em seu lugar ficou o futuro presidente da WRABF, o sul-africano Nick Schoowinckel.



O presidente Bill Collaros olhou o alvo e pediu para o Chris Nocente verificar no sistema, se aquilo estava marcado como 10 ou como 9, pois parecia quase um erro óbvio! Chris verificou e confirmou que estava anotado como 10. Então Bill Collaros colocou o plug no furo e ficou claro para todos que se tratava de um 9.
Como o Brasil tinha mais X que a África do Sul, no critério de desempate ficamos em 3º.
Incrível, PQP conseguimos! Time Brasil é Bronze por equipes! Que sonho. Realmente ao chegar na Austrália não imaginávamos que isso fosse acontecer. 

Classificação Final na Classe HV:

Pedro Ashidani               

Paulo Otávio      14º

Flavio Vieira       20º

Time Brasil        

Todos os atletas top 20 foi uma evolução espetacular! Uma posição no pódio foi uma recompensa gigante ao esforço do time brasileiro.
Aguardamos a divulgação do resultado oficial, mandamos notícias à turma do Brasil. Liguei para minha casa, eram 3:00 da madrugada, e dei a notícia à minha esposa, com suor masculino brotando dos meus olhos que éramos o terceiro melhor time do mundo!

Encontrei Chris Nocente, e ele me parabenizou. Disse que estavam nos acompanhando, pois ao final do 2º alvo, estávamos liderando e que chamamos a atenção de todos.
Fomos para o alojamento pisando nas nuvens e fomos trocar de roupa e aguardar a cerimônia de premiação. 

O pódio ficou:




Gianpietro Mazzolari (ITA)
742-28x
Feinwkbau P70
Vipha Muller (USA)
737-29x
Thomas
Doug Muller (USA)
734-19x
Thomas





Estados Unidos A
2194-64x
Doug Muller, Matt Lababedy,  Todd Banks
Estados Unidos B
2187-63x
Abdul Lababedy, Paul Bendix, Vipha Muller
Brasil A
2182-71x
Flávio Vieira, Paulo Otávio Ashidani, Pedro Ashidani



Figura 30 - Pódio Ar Comprimido por equipes da Classe HV


Figura 31 - Time Brasil


Figura 32 - Gianpietro Mazzolari recebendo seu premio

Figura 33 - Resultado Final Oficial individual da Classe HV

Figura 34 - Resultado Final Oficial da Classe HV por equipes


O Italiano Gianpietro Mazzolari foi declarado o grande campeão do resultado das duas classes combinadas, e como prêmio levou para casa uma carabina Steyr Benchrest. 

Logo ao chegarmos em Brisbane, nosso capitão perguntou qual seria nossa expectativa para a competição. Eu e Paulo Otávio respondemos que se conseguíssemos um desempenho melhor que o de 2013, já seria uma grande conquista.  

Espero que no futuro nosso time ou outros times que por ventura representem o Brasil possam galgar postos ainda mais altos que os alcançados por nós em 2015. Mas mesmo se outras conquistas não acontecerem, este Bronze foi espetacular.

Será difícil esquecer as mazelas que a TAM e Qantas nos fizeram passar, mas as alegrias da competição de 2015 ficarão gravadas para sempre, pois as conquistas do Time Brasil fizeram desta aventura, uma viagem memorável!