quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Dia de Treinamento 2



Dia de treinamento 2

O segundo dia de treinamento, começou cedo. Acordamos por volta das 6:00Hs da manhã, para conseguirmos chegar no estande por volta das 8:00Hs. Os treinos começam à 9:00Hs, mas existia um certo ritual a ser executado. A segurança é muito importante, e as armas só podem ser levadas para a mesa com autorização do Range Officer, em um momento apropriado. Assim, antes do treino começar, os atiradores devem colocar o alvo, ajustarem as bandeiras, preparar os apoios, etc.
Figura 1 -  Estande de tiro


São 10 minutos de preparação. Durante tempo de preparação, a área de tiro é evacuada, verificada pelo Range Officer para finalmente levar as armas para a bancada. As armas devem ser transportadas com ferrolho aberto, com uma bandeira de segurança inserida na câmara e apontadas para cima ou para o chão. Esgotado o tempo de preparação, o Range Officer verifica se todos os atiradores estão prontos e inicia o treino com o comando: “Commence Fire”.

Figura 2 -  Atiradores preparando-se para o treino ( o que o australiano está fazendo com a marreta?)

Os atiradores têm 20 minutos para praticar. Como o número de mesas disponíveis para treino é reduzido, os atiradores devem se revezar. Foi reservada uma mesa para o time brasileiro, portanto cada atirador treinava 20minutos e aguardava uma hora. Para não desperdiçar tempo de treinamento o almoço era ignorado.
Alguns erros de iniciantes eram cometidos, como não levar chumbo suficiente para o treino, esquecer de hidratar-se adequadamente entre outros. Esgotado o tempo de treino, o comando “Cease Fire” era emitido, e após o comando qualquer disparo poderia ser punido com a desqualificação do atirador. As armas eram colocadas novamente em segurança com o ferrolho aberto e a bandeira de segurança inserida na câmara. Todas as armas eram vistoriadas e se estivessem seguras o comando para tirar as armas das mesas era emitido.
Figura 3 -  Treino


Os atiradores têm 10 minutos para trocar as bandeiras de vento, retirar o alvo usado e substituir por um novo, trocar os apoios da arma, levar munição, água e toda a parafernália que seria usada na próxima seção de tiro.
Quem não estava treinando aproveitava para limpar o cano da arma, ir ao banheiro, encher o cilindro da arma e conversar com outros atiradores. Próximo ao time brasileiro estava do lado direito o time da Ucrânia, que chegou e treinou somente no dia 2, por problemas de visto. E do lado esquerdo o time da Rússia, liderada pelo atirador Alexey Soldatov, criador da arma Ataman.
Um pouco mais à direita tínhamos o time sueco, com a presença do Thomaz Holmstrom que possui vídeos de agrupamentos muito legais no youtube com o nick ThomazFeinwerkbau.  Um pouco mais adiante ficou o time do reino unido, atiradores do naipe de Carl Boswell, Ron Harding, Colin Renwick, Grahan Freeman, Alan Grayson entre outros.
Em conversa com o time da Ucrânia, na verdade somente Volodymyr Alexandrovich ( o único que falava inglês) percebemos um conhecimento técnico muito grande do time da Ucrânia e que deveríamos prestar atenção neles.
Figura 4 -  Flávio Vieira treinando ao lado do atirador Ucraniano que sagrou-se  campeão da copa do mundo


Em termos de estrutura, o time das Filipinas foi a campeã! Imaginamos que o orçamento do time ficou maior que 100 mil euros. Quartos individuais, relações públicas, chefe de delegação, fotógrafo, técnico, carregador. Enquanto os outros times tinham que carregar as pesadas caixas de armas e apoios para o local de armazenamento todo início e final de treino, arrumar e organizar a tralha, havia uma pessoa responsável no time filipino para fazer este serviço para os atiradores.
Figura 5 - Equipamento do time filipino


O segundo dia de treino não pode ser aproveitado em sua totalidade, pois os atiradores tinham que fazer o credenciamento de atleta na competição, porém de acordo com a lei da república Tcheca, a documentação das armas e as armas deviam ser apresentadas à organização da competição.
Figura 6 -  Fila para credenciamento


Após o credenciamento, foi necessário verificar a conformidade das armas com as limitações de potência, massa e dimensões. A arma recebia um selo de conformidade e estava pronta para a competição.
O estande de tiro possui características que dificultam muito o tiro de precisão. Muitos atiradores estavam tendo muita dificuldade em se adaptar. A temperatura alta, provocava efeitos muito difíceis de se prever. Mesmo em momentos de total ausência de vento o tiro mostrava-se muito difícil e imprevisível.
Figura 7 -  Bandeiras de vento e estande


Os alvos estavam protegidos por uma parede de aproximadamente 1m de altura, o que dificultava interpretar a intensidade e a direção do vento no alvo, também  existia uma placa de metal à frente do alvo, sobre o muro que aquecia com a incidência do sol e provocava miragens.
Um telhado translúcido cobria os alvos, o que permitia a entrada da luz do sol e impedia a saída da energia térmica, mantendo ar aquecido na região do alvo, que um movimento do ar removia este ar quente eventualmente.
Tiros em momentos onde nenhuma indicação de vento era percebida, hora iam para cima, hora iam para baixa, esquerda  e direita. Um verdadeiro pesadelo. Nossas bandeiras mostraram-se inadequadas paras as condições que se apresentaram e dificultou ainda mais a análise das condições de tiro.

Figura 8 - Todd Banks reparando o regulador da carabina

Figura 9 - Flávio Vieira, Bill Collaros, Pedro Ashidani e Carl Boswell


Durante os treinos as pontuações oscilaram entre 240 pontos a 246 pontos. O treino terminava por voltas das 17:00Hs, porém gasta-se mais uma hora para preparar as armas para o dia seguinte e mais 30 minutos para armazenar tudo nos locais adequados.
Aguardar um taxi e rumar para hotel demandava mais 45minutos. Tomar banho, jantar e selecionar chumbo para o dia seguinte tomavam o restante do tempo do time. Rotina muito cansativa.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Notícias de Plzen
Acabou a Copa do Mundo de Benchrest (WRABF) air rifle. Foi uma experiência incrível que agregou muito à equipe Brasileira. Ganhamos conhecimentos sobre as técnicas de tiro, sobre equipamentos, experiência em competição internacional e principalmente muitas amizades.
Foram três dias de competições extenuantes. A rotina exigia que acordássemos por volta das 6:00 horas, voltando ao hotel por volta das 19:00 horas, sem almoço... Por isso não foi possível produzir textos. Depois do banho e jantar, o pouco tempo que sobrou foi utilizado para preparar para as provas do dia seguinte!
Como balanço, avaliamos como excelente a 1ª participação de uma equipe brasileira, segundo Carl Boswell, WRABF Secretary, fomos excelentes embaixadores de nossa pátria. Também, esportivamente tivemos um excelente desempenho:
Categoria Light Varmint (até 16 Joules)
Por equipes
13º Lugar (entre 26 equipes)
Individual (entre 118 participantes)
Flávio Vieira 39º - 730 pontos/10x
Igor Porto 67º - 722 pontos/12x
Pedro Ashidani 77º - 720pontos/14x
Categoria Heavy Varmint (Até 27 Joules)
Por Equipes
10º Lugar (entre 28 equipes)
Individual (entre 107 participantes)
Igor Porto 32º - 733pontos/23x
Flávio Vieira 39º - 732pontos/18x
Pedro Ashidani 45º - 730pontos/21x

Destaque para o 3º relay do Igor Porto onde foi alcaçada a pontuação de 250 pontos/11x

Nos próximos dias vamos contar com detalhes o andamento da competição.

PROCHÁSKA!!

domingo, 4 de agosto de 2013

É hoje!
Pessoal, Desculpem-me a falta de notícias, mas o ritmo está puxado.
Ontem tivemos mais um dia de treinamento intenso, credenciamento no campenonato com verificação de documentação das armas de acordo com a legislação Tcheca, reunião técnica, vistoria das armas e no tempo que sobrou mais um pouco de treino.

Tivemos bastante dificuldade para lidar com as condições da pista, pois além do vento a miragem estava afetando muito o resultado. A equipe teve resultados médios nos simulados com pontuações oscilando de 242 a 246.

Eu e ou Igor estaremos logo na primeira bateria e o Flávio foi sorteado para estar na terceira bateria. Realmente o clima de uma Copa do Mundo é muito diferente de um campeonato regional ou nacional...

Acordamos cedo, pois haverá uma cerimônia de abertura e logo depois o bicho pega....

PROCHÁSKA!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Journey Across CZ



Journey across CZ
Com grande expectativa acordamos no dia 29/07 e iniciamos nossa jornada em busca a um dos mais conceituados fabricantes de projéteis para armas de ar do mundo: JSB (Josef Schulz Bohumín). No carro, Igor Porto, Flávio Vieira e Pedro Ashidani.

Figura 1 - Mapa do trajeto de Plzen a Bohumín
 A cidade de Plzen encontra-se no oeste da República Tcheca, enquanto que a fábrica JSB fica quase na divisa com a Polônia no lado leste. Literalmente atravessamos o país em busca de conhecimento.
Desta vez logo após um pit stop, perdemo-nos, o que acrescentou 45 minutos à longa viagem. O GPS nos levou próximo ao endereço, mas como a fábrica da JSB fica em um antigo estande de tiro em uma localidade remota, o endereço final não constava no mapa.
O representante da JSB no Brasil, já nos havia alertado e dado dicas de como chegar, assim com um pouco de pesquisa prévia no Google maps/street view pelo nosso colega Flávio Vieira, conseguimos encontrar a referência para a Fábrica.

Figura 2 - Placa com indicação do trajeto

Figura 3 - Chegada à JSB


Um pouco mais adiante chegamos à terra natal dos melhores projéteis do mundo. A fábrica foi fundada em 1991, pelo atirador e técnico Josef Schulz com o nome de JSB MATCH DIABOLO BOHUMÍN. Em 2008, já um pouco cansado e pensando na aposentadoria, o Sr. Josef considerava a venda da JSB. Com a ameaça de aquisição por um grande grupo (RUAG), o funcionário Pavel Kolebač  juntamente com o sogro fizeram uma proposta de aquisição ao Sr. Josef e o negócio acabou se concretizando. Desta maneira o modelo de negócio e filosofia de fabricação continuou existindo (para nossa sorte) e o Sr. Josef continua ligado ao negócio como um conselheiro técnico. O grupo RUAG é o controlador da fábrica Haendler & Natermann GmbH que produz os renomados chumbos H&N. Pela nossa conversa com o Mr. Pavel, havia uma clara intenção da RUAG em fechar a JSB.
Em 2008 a JSB contava com apenas duas prensas e um tempo de espera para pedidos de seis meses. Hoje existem 10 prensas e no máximo 60 dias de espera.
Logo na nossa chegada fomos recebidos pelo Mr. Pavel Kolebač e fomos conduzidos à sala de reunião.

Figura 4 - Equipe brasileira conversando com o CEO da JSB

Nesta reunião vários questionamentos da equipe foram feitos ao Mr. Pavel e respondidos de maneira clara e aberta.
Uma grande afirmação foi desmistificada: com exceção do AA FT de 8,4 grains que possui um formato específico da AA, todos os outros modelos da JSB são iguais. Ou seja, o cometa ou o JSB da lata vermelha são produzidos igualmente.
Após a conversa, iniciamos a visita pela fábrica - fotos do processo de fabricação foram proibidas. Usa-se chumbo puro com 0,5% de antimônio, que são derretidos e formam grandes lingotes. Posteriormente por processo de extrusão, produzem um fio de chumbo, homogêneo e sem bolhas. Deste fio são produzidas pequenas esferas de chumbo. Neste processo a massa das esferas é crítica, e para melhor consistência, sistemas de aferição e controle de temperatura são usados, evitando que a dilatação térmica da máquina afete a massa de cada esfera.

Figura 5 - Tira na qual o fio é transformada no processo de produzir as esferas, as esferas e um chumbinho recém nascido





Figura 6 -  Entrada do setor produtivo


Figura 7 - Equipamento para produzir a liga de chumbo e antimônio


Depois que as esferas foram produzidas elas são colocadas nas prensas que produzem chumbo à taxa média de um chumbo a cada 3 segundos. Com 46 prensas são produzidos, diariamente, 1.150.000 chumbos.
Os chumbos são lubrificados durante o processo de produção e não necessitam ser lubrificados antes do uso. Após esta etapa, os chumbos vão para o processo de seleção.

Figura 8 - Setor de seleção

Depois de selecionar manualmente e remover os chumbos defeituosos, eles são embalados e preparados para envio aos clientes.




Figura 9 -  Setor de embalagem de despacho


Figura 10 - Rótulos usados pela JSB

Figura 11 - Pedro Ashidani e Pavel Kolebac

Para garantia de qualidade, existem estandes de testes, um de 10m e outro de 45m.
Figura 12 -  Estande de testes de 10m



Figura 13 -  Túnel de 45m



Figura 14 -  Setor de testes de 45m

Alguns brindes foram gentilmente cedidos pelo Sr. Pavel para a equipe brasileira.


Figura 15 - Brindes da JSB


Figura 16 - Momento agradável em Bohumín


Depois da visita, Mr. Pavel nos convidou para almoçar em um típico restaurante local onde pudemos continuar a agradável conversa. Após o “jantoço” (janta+almoço) iniciamos nossa longa jornada cruzando a República Tcheca para mais 470Km. Foram quase 1.000 km percorridos em um dia, porém todo o esforço valeu! Uma visita que coopera a construção do tripé que alicerça um atirador: Arma, munição e técnica! Agora que venha a competição onde poderemos agregar muito conhecimento técnico, no intercâmbio com as maiores feras do circuito mundial!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Um dia na Fazenda



Pessoal, desculpem-me o atraso, mas ontem chegamos muito tarde e cansados da nossa visita ao norte da Áustria.  Acordamos cedo para alugar um carro. E nos dirigimos à cidade Ernsthofen para nosso passeio ao “campo”. Distância a ser vencida de apenas 240 Km, e imaginamos que em 2:30 horas chegaríamos ao nosso destino. Nosso colega Igor, o navegador da delegação, configurou o GPS e o motorista Flávio colocou nossa “carroça” em ação.
Eu no meu canto aguardava o momento que chegaríamos a uma autoestrada e a viagem começasse a progredir, porém as estradas estavam se tornando cada vez menores, mais estreitas e desertas. A delegação brazuca começou a questionar a qualidade do mapa usado no GPS... “É da Garmin!” bradou nosso navegador. E as estradas estavam tornando-se cada vez mais desertas e estreitas...
Estrada para carroças

Prosseguimos confiando no navegador, e o que imaginávamos ser um passeio de 2:30Hs acabou transformando-se em 4:10Hs pois as estradas tinham uma média horário muito baixa. Conforme nos aproximávamos do final do percurso indicado pelo GPS, novamente a desconfiança no dispositivo voltava à tona. Uma fazenda, milharal para todos os lados até onde a vista alcançava, estava nos confundindo. Por sorte, encontramos uma senhora que gentilmente nos levou ao destino final, a algumas poucas centenas de metros.
Quase lá...



De repente, no meio do milharal surge...
Fachada de uma das fábricas de armas com maior tecnologia do mundo. Reparem o milharal ao fundo(esquerda).

Steyr!!!!!


Chegamos em cima da hora marcada, e ficamos sem almoço. Britânicamente Mr. Huber nos aguardava às 12:30Hs (na verdade chegamos 12:29Hs).
Mr. Huber é o chefe do serviço técnico, e teve a gentileza de reservar uma tarde inteira para atender a equipe brasileira.


Igor conversando com Mr. Huber durante o serviço nas armas dos atiradores brasileiros


Fomos recebidos com gentilezas e cordialidades e logo Mr. Huber começou a aula sobre o funcionamento da carabina LG 110 FT. Vários itens foram verificados e simultaneamente um caminhão de perguntas era feitas e respondidas pacientemente pelo Mr. Huber.



Reparem o milharal ao lado da Steyr

Olhos atentos a todos os detalhes: ajuste de gatilho, lubrificação das peças, ajuste do cano, ajuste de potência, substituição de orings, e principalmente o funcionamento do regulador de pressão, peça extremamente importante na precisão da arma.
 
Pedro e Igor observando e aprendendo os segredos da LG110


Algumas informações sigilosas (for yours eyes only) foram reveladas a respeito do regulador de pressão, o que nos permitiu o completo entendimento do funcionamento deste dispositivo. A manutenção destas peças agora é possível, graças à generosidade do nosso anfitrião. Estas informações não são normalmente reveladas, mas a ausência de uma assistência técnica no Brasil obriga-nos a fazermos a manutenção preventiva e corretiva nas crianças.



Uma excelente aula sobre o funcionamento dos reguladores.


Após a manutenção fomos para o túnel de teste, verificar o desempenho da arma. O túnel tem 50 m de comprimento, com uma morsa modificada para fixar a arma. Também um cronógrafo de excelente qualidade faz parte da área de teste.

Mr. Huber preparando o teste da Steyr LG 110 FT

Túnel de 50 m para testes



Após alguns ensaios com diferentes munições o JSB Heavy de um lote antigo mostrou-se o melhor e o grupo produzido foi este:
Grupo a 25 m JSB Heavy Steyr LG 110 FT – 10 tiros
Flávio observa Mr. Huber trabalhando uma das armas


A seguir a arma do Flávio foi para bancada. Como a primeira arma, foi recheada com aulas e explicações, deixamos o Mr. Huber trabalhar sossegado e fomos conhecer o resto da fábrica. Quem nos ciceroneou foi o Eng. Karl Egger, Gerente Geral e Chefe de Projetos. Fizemos uma visita pela fábrica onde não foi permitido tirar fotografias.




Estande de testes para armas 10 m e seleção de peças das pistolas


A maior parte das peças são terceirizadas, com canos feitos atualmente pela Lothar Walther, mas já produzidos anteriormente pela Anschutz. Vários fornecedores são escolhidos a dedo e somente algumas peças são feitas no local devido a requisitos especiais. Existe um setor dedicado ao controle de qualidade das peças recebidas dos fornecedores.



Estande 10 m

Estande 10 m
O Team Brazil e o Eng. Karl


Cada membro da equipe foi agraciado com um kit de brindes da Steyr.

Brindes
Brindes


Eng. Karl, questionou nossa equipe a respeito dos requisitos da modalidade Benchrest e informou que irá assistir parte da competição para levantamento de dados.
Todos aproveitaram para comprar peças de reposição e munição de lotes que funcionaram bem nos testes com a sempre atenciosa Manuela.
Despedimo-nos e enfrentamos mais 4 horas de viagem até Plzen. Muito cansados, mas realizados, por uma experiência fantástica para um atirador de ar comprimido. PROCHÁSKA!!!