quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Uma Viagem Memorável! (continuação 1)

Uma Viagem Memorável! (continuação)

Os windmeters usados por nós, que foram fabricados pelo Colin Evans e aperfeiçoadas por mim, mostraram-se muito eficientes, inclusive na chuva! Nossas bandeiras chamaram a atenção de americanos, australianos e os ucranianos. Depois de levarmos as piores bandeiras da competição em Plzen 2013, desta vez as nossas estavam entre as melhores!

A mesa dos americanos era ao lado da nossa, e reparei que as dual vane dos americanos não possuíam hélices. Questionei Todd Banks por que eles estavam sem as hélices, e ele me respondeu que as bandeiras pertenciam ao Paul Bendix, e que ele não tinha notícia da falta das hélices até montar as bandeiras em Brisbane. Todd me contou que ele gostava das hélices, pois elas começavam a girar com ventos de velocidade de 3km/h, assim ele tinha um indicativo a mais.

Ficamos observando os conjuntos de bandeiras por alguns minutos, e como estavam próximas foi fácil compará-las. Ao notar que as bandeiras sem hélices eram muito mais ágeis, sorrimos e Todd confessou: “ Minhas hélices vão desaparecer assim que eu voltar para os EUA”. As nossas hélices duraram somente até o próximo intervalo entre os relays!

Os treinos seguiram com os componentes da equipe brasileira se alternando nas baterias. Percebemos que muitos atiradores ainda não conheciam os chumbos JSB Premium e estavam comprando de um dos patrocinadores e testando. 

Após cada bateria e ao final do dia calorosas discussões sobre o efeito das condições climáticas ocupavam nosso tempo. Enquanto que muitos atletas dos outros times aproveitavam o tempo para fazer turismo na Austrália, nosso time procurava descansar e manter o foco na competição. Saímos do complexo de tiro, somente para jantar, pois o almoço se resumia a um pequeno sanduíche comprado na cantina do estande.
Nos intervalos, aproveitamos para visitar as lojas dos patrocinadores, Potter Firearmas e BRT. Chumbos JSB, Rests (Farley), Windflags (BRT) windmeters (BRT), plugs estavam a venda. Também visitamos uma loja do complexo de tiro, onde encontramos vários brinquedos interessantes!

Encontramos os rear bags fabricados pelo Sebastian Lambang na loja do complexo, e compramos dois modelos, um curto que apelidamos de tatuzinho e um longo que recebeu apelido de botina...
Rapidamente solicitamos ao Paulo Otávio que enchesse um tatuzinho de areia, que foi o rear bag usado por nós na competição. Patchs de limpeza de cano, plugs de aferição de alvo, completaram as aquisições.


Ainda durante os treinos, os americanos reclamaram que as armas fabricadas artesanalmente pelo Michael Thomas não estavam com funcionamento normal. Alguns tiros nem chegavam nos alvos. Paul Bendix desmontou a arma e em contato telefônico com o fabricante tentava resolver a questão. O problema foi resolvido, porém sequelas foram deixadas, com os competidores inseguros com relação às armas.

Figura 14- Thomas air gun



Mais tarde chegaram a um veredito: “ O pessoal do Australian Border Force mexeu em uma peça que alterou o alinhamento do cilindro, afetando a precisão da arma”.






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