Uma Viagem Memorável! (continuação)
Os windmeters usados por nós, que foram fabricados pelo
Colin Evans e aperfeiçoadas por mim, mostraram-se muito eficientes, inclusive
na chuva! Nossas bandeiras chamaram a atenção de americanos, australianos e os
ucranianos. Depois de levarmos as piores bandeiras da competição em Plzen 2013,
desta vez as nossas estavam entre as melhores!
A mesa dos americanos era ao lado da nossa, e reparei que as
dual vane dos americanos não possuíam hélices. Questionei Todd Banks por que
eles estavam sem as hélices, e ele me respondeu que as bandeiras pertenciam ao
Paul Bendix, e que ele não tinha notícia da falta das hélices até montar as
bandeiras em Brisbane. Todd me contou que ele gostava das hélices, pois elas
começavam a girar com ventos de velocidade de 3km/h, assim ele tinha um
indicativo a mais.
Ficamos observando os conjuntos de bandeiras por alguns
minutos, e como estavam próximas foi fácil compará-las. Ao notar que as
bandeiras sem hélices eram muito mais ágeis, sorrimos e Todd confessou: “
Minhas hélices vão desaparecer assim que eu voltar para os EUA”. As nossas
hélices duraram somente até o próximo intervalo entre os relays!
Os treinos seguiram com os componentes da equipe brasileira
se alternando nas baterias. Percebemos que muitos atiradores ainda não conheciam
os chumbos JSB Premium e estavam comprando de um dos patrocinadores e testando.
Após cada bateria e ao final do dia calorosas discussões
sobre o efeito das condições climáticas ocupavam nosso tempo. Enquanto que
muitos atletas dos outros times aproveitavam o tempo para fazer turismo na Austrália,
nosso time procurava descansar e manter o foco na competição. Saímos do
complexo de tiro, somente para jantar, pois o almoço se resumia a um pequeno
sanduíche comprado na cantina do estande.
Nos intervalos, aproveitamos para visitar as lojas dos
patrocinadores, Potter Firearmas e BRT. Chumbos JSB, Rests (Farley), Windflags (BRT) windmeters (BRT), plugs
estavam a venda. Também visitamos uma loja do complexo de tiro, onde
encontramos vários brinquedos interessantes!
Encontramos os rear bags fabricados pelo Sebastian Lambang
na loja do complexo, e compramos dois modelos, um curto que apelidamos de
tatuzinho e um longo que recebeu apelido de botina...
Rapidamente solicitamos ao Paulo Otávio que enchesse um
tatuzinho de areia, que foi o rear bag usado por nós na competição. Patchs de
limpeza de cano, plugs de aferição de alvo, completaram as aquisições.
Ainda durante os treinos, os americanos reclamaram que as
armas fabricadas artesanalmente pelo Michael Thomas não estavam com
funcionamento normal. Alguns tiros nem chegavam nos alvos. Paul Bendix
desmontou a arma e em contato telefônico com o fabricante tentava resolver a
questão. O problema foi resolvido, porém sequelas foram deixadas, com os
competidores inseguros com relação às armas.
Figura 14- Thomas air gun
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Mais tarde chegaram a um veredito: “ O pessoal do Australian
Border Force mexeu em uma peça que alterou o alinhamento do cilindro, afetando
a precisão da arma”.
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