quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Uma Viagem Memorável!

Uma Viagem Memorável! 

Também conhecida como PQP


Após a chegada ao Brasil, está na hora de fazer um balanço da participação brasileira no WRABF World Championship 2015.
Esta viagem provocou uma alta expectativa, principalmente em razão da experiência de 2013 na República Tcheca ter sido muito boa. Aprendemos muito em 2013, e percebemos que tínhamos um longo caminho a percorrer até alcançar os melhores.
Foram 2 anos, de trabalho incessante. Promoção da modalidade, investimentos, pesquisas, treinos e competições. As pesquisas vieram em diversas frentes, qualidade dos apoios, onde o pesado Frontrest Sinclair foi trocado pelo também pesado Farley que também foi trocado pelo SEB.
 A munição também foi alvo de pesquisas e investimentos. Com a visita à fábrica da JSB em 2013, ficou mais claro para a equipe o caminho a seguir na escolha e aquisição de munição de qualidade. Também com o advento dos chumbos Premium, percebemos (novamente) que seleção é importante para o tiro de precisão.
A visita à Fábrica da Steyr em 2013, também deu confiança no desempenho e manutenção das armas. Faltando uns 20 dias para a viagem, em alguns testes, percebemos que as armas não estavam agrupando como de costume. Rápida investigação mostrou que o regulador não estava funcionando bem, e o curso intensivo com Mr. Huber (chefe da assistência técnica da Steyr) mostrou-se valioso e as armas voltaram a funcionar bem.
Nestes 2 anos também as windflags mudaram bastante. Com a aquisição do modelo Dual Vane de origem americana e com o presente das X25 por parte dos Ucranianos, pudemos testar, comparar e escolher o modelo Dual Vane para nosso uso. E foi este modelo que foi replicado para ser usado pela equipe brasileira.
Além das windflags, investigamos as windmeters, dispositivos destinados a dar uma leitura mais precisa da intensidade do vento, e as experiências iniciais, mostraram-se promissoras. Devido à falta de habilidade e conhecimento, os protótipos apelidados pelo Flávio de pirulitos, eram pesados e quase sempre paravam em posicionamento fora da vertical, que induzia a leituras equivocadas. Em conversas com um atirador inglês descobri o fabricante das windmeters utilizadas pelo time do Reino Unido. Encomenda feita, recebemos os pirulitos importados, que com um imposto enorme, provocou um rombo no nosso orçamento.
Os pirulitos tiveram que ser modificados para que funcionassem ainda melhor e apesar de terem custado muito caro, ficamos satisfeitos com o desempenho obtido.
Meses antes da viagem, em uma visita à minha mãe em São Paulo, num impulso, resolvi comprar um item que já vinha observando a algum tempo. Um banquinho com altura ajustável. Pesquisei alguns modelos e escolhi um usado por bateristas. Com limite de peso por mala reduzido de 32kg para 23kg, fiquei com receio de que não fosse possível encaixar o banquinho no meio de toda a tralha que levaríamos para o campeonato, e meus companheiros de time faziam chacota do banquinho.
No final consegui encaixar o banquinho no meio da bagagem e ele mostrou-se útil no nosso alojamento, e muito importante para um posicionamento adequado na hora da competição. O Flávio acabou comprando um para ele também!

Figura 1- Estrutura do Banquinho acima da luneta e ao lado do cilindro


Para participarmos de uma competição com armas na Austrália, tivemos que providenciar muitos documentos. Neste aspecto, nosso capitão, Flávio Vieira, foi organizado e eficiente como sempre. Foram necessários documentos para importar armas, licença para usar as armas e documento para exportar as armas. Também foi necessário providenciar documentação para sair e voltar com as armas ao Brasil.
No dia 15/07, Pedro e Paulo Otávio partiram para Uberlândia onde iriam organizar a bagagem junto com Flávio em 6 volumes, de no máximo 23Kg cada. No dia seguinte, o grupo se deslocaria para Guarulhos, para embarcar no voo para Austrália. Malas prontas, partiram para São Paulo.

Após um breve descanso no hotel, a equipe se deslocou para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, chegando lá por volta das 2:00Hs. A companhia escolhida, por questões econômicas foi a LAN/TAM. O Voo iria sair 7:30, mas decidimos chegar cedo para não correr riscos.

Figura 2- Chegando para o check-in, ainda alegres...


Às 3:15H estávamos iniciando o procedimento de check-in, e aí começaram os problemas.  Devido a sistemas de parcerias entre companhias aéreas, quem iria realizar o trajeto de São Paulo até Santiago (Chile) seria a TAM, e começamos a via sacra de apresentação de documentos. Depois de apresentados documentos emitidos pelo Brasil e pela Austrália, o atendente nos informou que estava tudo certo, mas deveríamos ter feito uma reserva antecipada junto a companhia Qantas, que faria o trajeto Santiago a Sidnei. 

A primeira informação é que deveríamos pegar as armas na conexão e fazer um novo processo de verificação de documentos no Chile. Flávio comentou que esta exigência não fazia sentido, visto que não tínhamos nenhuma documentação de autorização por parte do governo chileno. Após alguns telefonemas, o atendente reconheceu que estava equivocado, porém ele insistiu que deveríamos ter feito a reserva antecipada junto a Qantas. 

Dissemos que quando compramos a passagem, questionamos a agência se existia a necessidade de algum procedimento especial para embarcar com as armas. O funcionário ligou para a LAN e a companhia informou que não havia necessidade de nenhum procedimento especial e que seria somente necessário apresentar os documentos das armas no check-in.

O atendente da TAM, informou que este é procedimento da TAM e da LAN, porém como havia uma outra parceira que faria um trecho do vôo e que ela exigia uma requisição antecipada para transporte de armas para a prática de tiro esportivo. O Atendente concordou que tal exigência era descabida, mas era o que constava no manual de procedimentos, e que ele iria verificar junto a supervisora qual seria a orientação. A supervisora da companhia, disse que os passageiros deveriam ser responsáveis pela autorização antecipada junto a companhia Qantas. O Atendente ligou para a Central de Aeroportos e recebeu a mesma instrução. O atendente disse que sem o documento de reserva não poderíamos embarcar

 E INFORMOU QUE O NOSSO EMBARQUE HAVIA SIDO NEGADO!!!

PQP!

Argumentamos que havíamos comprado o vôo da LAN, e que TAM e Qantas deveriam se acertar. Pedimos que a TAM nos orientasse em como conseguir tal permissão, porém fomos informados que a Qantas não tem operação no Brasil e que a TAM não sabia onde, quem e como proceder para conseguir tal autorização!!

Já eram quase 5:00 horas da manhã, o turno da atendente tinha acabado e ele doido para ir embora, passou a bola para outro. Pedimos para conversar com a supervisora, mas esta dizia que viria mais tarde, pois estava muito ocupada e se negava a nos atender pessoalmente!

Sem ter mais a quem recorrer e diante de um comportamento ignorante e inflexível por parte da supervisora da TAM, tentei contato com a Agência que nos vendeu a passagem aérea para ver como eles poderiam nos ajudar. Consegui conversar tanto com o funcionário da agência que nos vendeu as passagens, bem como com a proprietária da empresa. Descrevi a situação bizarra que nos foi imposta e o risco iminente de perder a competição, pois o embarque estava próximo e nada havia sido providenciado ainda. 

Figura 3- Equipe enfrentando a hipótese de não embarcar

Na nossa cabeça, começou a crescer o sentimento de que não iríamos embarcar por causa deste documento e que todos os meses de preparação, recursos investidos estavam para ser jogados no lixo. Isso por que não poderíamos pegar um outro vôo, pois toda a documentação expedida pela Austrália estava atrelada ao itinerário inicial.  Um sentimento profundo de tristeza nos abateu, não pelos valores investidos, mas principalmente por perder a oportunidade de representar nosso país em um evento internacional!


Por volta das 6:00 horas uma funcionária (Bernadete), que acabara de chegar, assumiu a supervisão do check-in. Ela nos procurou informando que assumiria nosso embarque e que uma pessoa da Cia Aérea estaria providenciando nossa autorização com as demais Cias Aéreas. Com muita clareza e disciplina, Bernardete disse que providenciaria o preenchimento dos papéis que o atendente anterior (Alfredo) havia feito de forma incompleta, pois se o nosso embarque fosse autorizado ainda teríamos que ir até a Polícia Federal fazer a liberação das armas e correr para o embarque. Passaram mais 10 minutos de pura incerteza e consternação até que perguntamos, em meio ao clima de tristeza, incerteza, decepção e lá no fundo, fé: - “E aí Bernardete?!?!?”  Um pouco depois...UFA! Fomos autorizados a embarcar! Mas ainda documentos tinham que ser finalizados, bagagens etiquetadas e despachadas, armas deveriam inspecionadas e lacradas...

Corre, daqui, corre de lá e corre mais ainda, faltando menos de 30 minutos para a partida passamos pela segurança do aeroporto e finalmente conseguimos embarcar. Todos extremamente estressados, abatidos, com sede, fome, dor no estômago...

Pouco antes de embarcar, recebi um telefonema, onde viemos a descobrir que a súbita mudança de comportamento da equipe da LAN/TAM deveu-se à intervenção de Marinez da Agência Rotas Turismo de Araxá. Às 5:00 Hs, Marinez conseguiu contato com algum gestor da LAN/TAM e eles conseguiram resolver o problema.

Já acomodados no avião, a equipe se entreolhava mal acreditando que estavam a caminho de Brisbane. Um sentimento era comum a toda a equipe: 

PQP!

Já dentro do avião, o funcionário que levou os cases das armas da PF para o porão do avião, trouxe uns documentos NOTOC e me entregou e disse que deveríamos informar as Cias Aéreas subsequentes dos itens que estávamos levando (armas de pressão). Achamos isso estranho, pois nunca um NOTOC nos foi entregue. Ao chegar no destino, questionamos a chefe da equipe de comissárias da TAM sobre a estranheza do fato de terem nos entregado um documento que é restrito à Cia Aérea, e ela confirmou que estava errado e o NOTOC deveria ter ficado com a tripulação e que ela faria o encaminhamento ao pessoal responsável de solo.

Chegamos em Santiago por volta das 11:30Hs e já notamos um procedimento diferente. Apesar de estarmos em conexão e já termos o cartão de embarque, havia uma fila para realização de novo check-in.
Perguntamos a uma moça da informação se deveríamos fazer novamente o check-in, porém ao ver o cartão de embarque, ela informou que poderíamos passar direto. Logo a seguir uma atendente da LAN, correu e pediu para entrarmos na fila do check-in. Na fila um terceiro atendente de nome Christian da Qantas, perguntou nosso sobrenome, conferiu numa lista e disse que poderíamos seguir para o embarque. Informei que tínhamos malas com itens restritos (armas de pressão) e ele pediu o tíquete das malas. Ao verificar que eles estavam indicando que iriam para Brisbane, ele disse que estava tudo certo e que poderíamos prosseguir para o portão.



Figura 4- Vista dos Andes no aeroporto de Santiago




Seguimos para a área de embarque e fomos almoçar.  Por volta das 13:30Hs, nossos nomes foram chamados no alto-falante e nos apresentamos no balcão da Qantas. Ali, o mesmo funcionário que tinha nos orientado na fila, Christian, informou que nós deveríamos ter informado ao pessoal da Qantas o conteúdo da nossa bagagem!! Em seguida disse que a companhia queria inspecionar todas as malas, os seis volumes, e um de nós deveria acompanha-los e abrir a bagagem para a inspeção.

Até aí nenhum problema.

Aí o funcionário emendou que não estavam conseguindo localizar todas as malas e que que se não fosse possível inspecioná-las, nós não poderíamos embarcar. Disse também que eles não poderiam atrasar o voo para nos esperar caso as malas não fossem encontradas a tempo...

PQP!

O Atendente disse que deveríamos ter avisado antes que tínhamos armas. Tentamos explicar que ele havia nos orientado de maneira diferente, mas veio a resposta: Esta nossa conversa não mudaria nada e que não era produtiva...

Ficamos arrasados! Agora a situação era pior que no Brasil, pois além de não termos a quem recorrer, estávamos em outro país, com documentos Brasileiros e Australianos e sem papéis Chilenos, pois seria apenas uma conexão simples! Veio a lembrança do filme O Terminal com Tom Hanks...

Mantivemos o pensamento positivo e vendo as pessoas formando fila e embarcando no Avião. Fiquei torcendo para demorar bastante... já eram 13:45Hs e a fila do embarque começou a diminuir. Aí Flávio é chamado para acompanhar a inspeção da bagagem. Eu e Paulo Otávio ficamos aguardando ansiosos e observando a fila do embarque diminuindo... diminuindo... avistamos o Flávio voltando com sorriso no rosto! Ufa!


Figure 5 – Felizes com toda bagagem no Aeroporto de Brisbane


A viagem foi muito estressante, conforme já relatado anteriormente, o que de certa forma afetou momentaneamente a moral do time. Mas uma noite de sono e uma boa refeição apagariam os efeitos negativos nos atletas.

Chegamos do aeroporto às 23:00 do sábado no complexo de tiro Belmont, onde estavam nossas acomodações. Dormimos e acordamos por voltas das 7:00Hs. Flávio já havia pesquisado a vizinhança pelo Google Earth, assim saímos caminhando, em direção ao shopping center. No meio do caminho encontramos uma padaria onde comemos nosso café da manhã.

Mais caminhada e chegaríamos ao Shopping Center. Fizemos algumas compras para melhorar nosso conforto durante nossa estadia: edredons, travesseiros, sabonetes, shampoo, refrigerantes, salgadinhos, frutas, frutas secas, sim card (Vodafone), entre outras coisinhas. Andamos o dia inteiro sendo que o celular do Paulo Otávio anotou algo em torno de 23 mil passos.

Ficamos hospedados nos alojamentos dentro do complexo de tiro. Ao lado do estande de provas. Isso trouxe uma vantagem competitiva boa, pois não gastávamos tempo e nem recursos para deslocarmos do complexo de tiro para o local de hospedagem. Alguns meses antes da competição, Cobus Viljoen da África do Sul, me perguntou onde ficaríamos alojados. Ao relatar-lhe que ficaríamos no complexo, ele surpreso perguntou como tínhamos conseguido. Respondi, que tínhamos aproveitado uma desistência e fechado a reserva em 2013, logo após a copa do mundo de Plzen!

Nosso quarto tinha 3 beliches, uma mesa pequena e um frigobar. Ficou um beliche para cada atirador. O frigobar foi bom para armazenarmos, bebidas e outros itens para abastecimento durante a competição!



Figura 6- Alojamento

Foi muito bom reencontrar amigos que fizemos na República Tcheca, como Todd Banks, Carl Boswel, Richard Fernandez, Ron Robles, Colin e Sophie Renwik, Colin Evans, Volodymir Bozhenko, Oleg Yanov, Andrii Ponomarov, Bill Colaros, Ulla Murisoja, Cobus e Stefan Viljoen, Matt Lababedy, Carmen Papaleo, Richard Lightfoot. Novas amizades foram estabelecidas, com Chris Nocente, Junior Koegelenberg, Bob Mulder, Doug e Vipha Miller, Gianpietro Mazzolari, Billy Chamberlain e Harry Fuller entre outros.

 

Figura 7- Paulo, Flávio, Todd Banks, Paul Bendix e Sophie Renwik




Figure 8- Flávio, Bill Colaros, Todd Banks, Sophie Renwik, Colin Renwik e Paulo Otávio


Nos primeiros dias, aproveitamos para acabar a adaptação do fuso horário. Começaríamos a montar o front rest. O front rest eleito para ser usado por todos da equipe foi o SEB NEO, fabricado pelo Sebastian Lambang da Indonésia. A escolha aconteceu pela qualidade do equipamento, sua agilidade em mover-se para o alvo de ensaio e voltar aos alvos de prova e pelo fato de ocupar um espaço reduzido quando desmontado.


Figura 9- Front rest SEB desmontado no case pelican


Também aproveitaríamos os primeiros dias para montar as windflags e os windmeters. Devido à fragilidade das windflags e windmeters, tivemos que desmontar completamente para acomoda-los dentro do case das armas. As windflags já foram feitas para serem desmontadas, mas as windmeters não. Cuidados especiais foram necessários, e levamos cola superbonder para monta-las e solvente de cola para desmonta-las para o retorno.

Figura 10- Bandeiras desmontadas


Figura 11 - Paulo Otávio testando um alinhamento das windflags



Também gastarmos um bom tempo enchendo os rear bags com areia, pois são transportados vazios para reduzir o peso da bagagem.

Com todo material pronto, só restou aguardar o início dos treinos. No dia 22/07 acordamos cedo e fomos para o estande. Verificamos no quadro de aviso em qual mesa iríamos fazer nossa sessão de treino. Fomos informados que antes de fazer qualquer disparo, era necessário o credenciamento dos atiradores. Surgiu um pequeno problema, pois eles estavam exigindo uma licença para uso de armas. Esta licença foi providenciada para os donos das armas, porém não foi providencia para o Paulo Otávio. Sem esta licença ele não poderia competir. Outros atiradores estavam na mesma condição, assim de maneira eficiente a organização do campeonato providenciou a solução para que os competidores que se encontravam em tal situação tivessem uma licença para competir.

Credenciamento pronto, o próximo passo foi testar se as armas estavam em conformidade com as limitações impostas nas regras. Durante o teste um acontecimento me chamou a atenção. O Guru do tiro australiano, Mr. Harry Fuller, após realizar os 5 disparos cronografados com minha arma, comentou que ela era a que tinha apresentado maior consistência até aquele momento.

Após todo ritual, finalmente iniciamos o treino. Eu e Flávio estávamos antes da viagem com a impressão que o estande não seria pior que o que enfrentamos em Plzen, mas estávamos redondamente enganados.
Eu iniciei os treinos e fiquei assustado com a dificuldade imposta pelas condições climáticas. Inicialmente a temperatura estava baixa, por volta de 14°C. Também caia pancadas de chuvas rápidas, e o vento era implacável. Rajadas que variavam em intensidade e direção como nunca eu havia enfrentado! Assim meu 1º alvo serviu só para fazer uns grupos e ir tentando me acostumar com as condições.

Na vez do Flávio, foi similar e ele também transformou o alvo dele em uma peneira. Desta vez, cada time recebeu uma quantidade limitada de alvos para treino, diferentemente de Plzen, onde não havia limites. Assim tivemos que planejar a quantidade de alvos que usamos para treinar em cada modalidade.
Os ucranianos, grandes vencedores da Copa do Mundo de Plzen, comentaram que estavam com dificuldades de se adaptar, pois estavam acostumados a simplesmente a mirar no centro do alvo, quando as bandeiras indicavam uma condição moderada, porém lá em Brisbane, uma leve brisa provocava um 9 ou até um 8.

Oleg Yanov(Team Ucrânia), colocou uma câmera GoPro na minha mesa, para gravar uma seção de treino minha... que honra! Depois Volodymir Bozhenko(Team Ucrânia), veio nos questionar sobre os windmeter.
Após um bom bate papo, Volodymyr partiu e voltou com o companheiro de time, que foi o grande campeão da Copa do Mundo de 2013, Andrii Ponomarov. Eles apontavam para nossa windmeter e discutiam em ucraniano.... Aparentemente eles gostaram do que viram!



Figura 12 – Windflags (dual vane, BRT, Colin Evans) e windmeters (Colin Evans, redcup, BRT, pink ball) apesar de nenhum vento, as bluecups estavam caídas.
A chuva tornava mais desafiadora a tarefa de ler o vento, pois ao molhar as fitas, estas ficavam mais pesadas e menos sensíveis ao vento. Um dos mais populares windmeters, o redcup e todas as variantes deste projeto, falharam completamente na chuva. A água tornava assimétrica a distribuição de massa no redcup e este se desequilibrava até cair ao chão.


 










 

3 comentários:

  1. Pedro, parabéns a você e ao time pelo desempenho, perseverança e coragem e determinação. Defender um país que não dá a mínima importância a quem o defende é missão para heróis.
    Viajar com armas pela TAM sempre foi sinônimo de dor de cabeça. A equipe é espetacularmente mal treinada e incrivelmente desencontrada.

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  2. Parabéns à equipe. Vencer essas barreiras burocráticas já faz de vocês vencedores. Sem dúvidas vocês são exemplo para todos nós amantes do esporte.

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  3. Parabéns à equipe. Vencer essas barreiras burocráticas já faz de vocês vencedores. Sem dúvidas vocês são exemplo para todos nós amantes do esporte.

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